A coparticipação em planos de saúde não é um conceito tão antigo e surgiu por dois motivos principais. O primeiro, reduzir o valor das mensalidades, tornando-as mais acessíveis. O outro consiste em diminuir o uso inadequado, bem como o excesso da utilização do plano de saúde. Cerca de 52% dos pacotes contratados, incluindo plano de saúde empresarial, no Brasil contam com coparticipação.
A ideia de ter uma taxa adicional à mensalidade do plano gera certos questionamentos. Mas, acompanhando a leitura, você manda embora todas as dúvidas!
Plano de saúde com coparticipação
Em um plano de saúde convencional, o plano Amil, exemplificando, você paga um valor mensal fixo para ter a cobertura completa. Não importando qual seja o seu perfil, sua necessidade médica ou seu estado de saúde atual. O preço, geralmente, corresponde à sua faixa etária, abrangência geográfica, rede credenciada e outros fatores.
Caso seja necessário fazer exames, procedimentos e cirurgias, por exemplo, a operadora arca com as despesas, sem repassar os custos ao beneficiário. É o que acontece com a maioria dos planos de saúde para empresas.
Por outro lado, no plano de saúde com coparticipação, a operadora divide determinados gastos com o paciente, conforme sua necessidade. Ou seja, quando o beneficiário tem consultas e afins, são cobradas taxas. Como o próprio sugere, há uma participação nas despesas médicas. Isso promove uma maior responsabilidade da pessoa quanto ao uso do plano e reduz o valor mensal fixo.
Como as cobranças são feitas?
Os valores do plano de saúde com coparticipação são definidos no momento da contratação. A cobrança pode ser realizada das seguintes maneiras:
- Percentual sobre o valor real do procedimento: nesse caso, o plano cobra do paciente uma porcentagem do preço pago pelo procedimento;
- Cobrança sobre o valor de tabela: é cobrado do beneficiário uma porcentagem sobre um valor tabelado, seja qual for o valor do procedimento;
- Cobrança fixa: valor fixo conforme o procedimento a ser realizado;
- Cobrança de percentual sobre a junção de serviços prestados: o plano cobra uma porcentagem para um pacote de procedimentos.
Não se pode cobrar, do beneficiário, o valor integral do procedimento. Em meses em que não houver demanda médica-hospitalar, a mensalidade fica livre de taxas adicionais.
Coparticipação: saiba se vale a pena
Para uma grande parcela da população, é extremamente esporádica a ida a hospitais e clínicas. Diante disso, é interessante optar por um plano de saúde com coparticipação, para evitar gastos desnecessários.
No entanto, lembre-se que o investimento em saúde sempre é válido. Ainda mais com a crescente insatisfação com o sistema de saúde público e considerando a incerteza das reais necessidades.
O modelo de plano completo oferece uma cobertura ampla para variados tipos de comorbidades e a garantia de que o preço sempre será o mesmo. É recomendado à quem precisa frequentemente de médicos, exames e clínicas, como crianças, idosos, gestantes e portadores de doenças crônicas.
Caso você seja proprietário de uma empresa, indica-se a assessoria de uma corretora de saúde. Ela é capaz de auxiliar na escolha do melhor pacote para seus colaboradores, através do estudo de seus estilos de vida e necessidades. E, claro, sugerir a operadora ideal para a situação, como o Bradesco Plano de Saúde ou a SulAmérica Plano de Saúde.